-
'Estabilidade' na Petrobras: Ministro Paulo Pimenta estima um cenário de tranquilidade nos próximos dias
-
A crise na empresa coloca o atual presidente em maus lençóis.
- Por Camilla Ribeiro
- 05/04/2024 21h46 - Atualizado há 6 meses
Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social, disse nesta sexta-feira (5) que a Petrobras terá um cenário de "estabilidade" nas próximas horas.
Nos últimos dias, a empresa está no holofotes por conta de uma possível troca no comando.
"Eu sinceramente acho que em poucas horas, em poucos dias, a gente vai estar com cenário de estabilidade para a Petrobras poder se preocupar com aquilo que é a atenção principal dela", disse Pimenta.
O ministro não teceu comentários sobre eventual mudança na presidência da Petrobras, o que, em sua opinião, caberia somente a Lula decidir.
Integrantes do Planalto suspeitam que houve uma "sequência de erros" de Jean Paul Prates nas últimas semanas anteriores ao debate pela substituição no comando da Petrobras.
“É evidente que toda essa polêmica, todo tipo de especulação, isso tem um resultado na bolsa que não é bom para ninguém. Espero que a gente possa encontrar uma solução rapidamente para estabilizar esse ambiente. E essa é uma questão que o presidente Lula certamente vai se dedicar de uma forma mais direta. É algo perfeitamente possível de ser administrado", disse Pimenta.
Slogan 'Fé no Brasil'
O ministro Paulo Pimenta disse que a nova campanha “Fé no Brasil “ deve aumentar a aprovação e a popularidade do governo Lula nos próximos meses.
"Daqui a alguns dias vamos estar com uma campanha mais forte e pode escrever aí: daqui a dois três meses vocês vão me chamar aqui para saber como cresceu tanto a popularidade e a aprovação do governo", afirmou Pimenta.
Pesquisas realizadas apontam que a popularidade de Lula apresenta queda com avaliação negativa, principalmente, entre os evangélicos.
Para o ministro, a percepção da população deve mudar quando as ações que começaram a ser realizadas no primeiro ano de mandato deem resultados no dia-a-dia.
"Não tem como achar que a população vai ter outra percepção se ainda estamos na fase das entregas. O 'Minha Casa, Minha Vida', vamos construir 2 milhões de novas residências, mas a primeira leva dos contratos vão ser assinados agora. A população não vai ter uma percepção positiva sobre uma mudança que ainda não aconteceu".
Essa nova campanha e as viagens pelo país com inauguração de obras também faz uma aproximação ao eleitorado religioso.